Redação VN
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A presidente afastada Dilma Rousseff (PT) deve mesmo fazer pessoalmente sua defesa no Senado. De acordo com informações da coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, a petista indicou a aliados que irá pessoalmente no julgamento final de impeachment, marcado para acontecer na quinta-feira (25) da próxima semana.
Aliados desconfiam que Dilma reúne condições de crescer na “adversidade” e lembram que a presidente, na época em que ainda era ministra de estado, “destruiu” José Agripino em uma sessão no Congresso.
Nesta terça-feira (16), Dilma divulgou uma carta pedindo que o Senado encerre o processo de impeachment e dizendo que a “democracia é o único caminho”.
“Não é legítimo, como querem os meus acusadores, afastar o chefe de Estado e de governo pelo conjunto da obra. Quem afasta o Presidente pelo conjunto da obra é o povo e, só o povo, nas eleições. Por isso, afirmamos que, se consumado o impeachment sem crime de responsabilidade, teríamos um golpe de Estado. A democracia é o único caminho para a construção de um pacto pela construção de um pacto nacional. Darei meu apoio irrestrito à convocação de um plebiscito, com o objetivo de consultar a população sobre a realização antecipada de eleições”, disse.
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